O que é Compulsão Alimentar?
A Compulsão Alimentar ou TCAP (Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica) é um transtorno alimentar que se caracteriza por uma necessidade incontrolável de comer ainda que não tenha fome, mesmo quando a pessoa já sente satisfeita fisicamente ela continua sentindo vontade de comer , portanto, continua comendo. Os pacientes que sofrem com o transtorno vivem momentos de crises em que perdem o controle e a quantidade de comida ingerida pode ser muito grande em pouco tempo.
Principais Sintomas
Necessidade incontrolável de comer
Ingerir grandes quantidades de alimento de uma vez
Comer escondido
Sentimento de culpa, raiva ou vergonha depois de comer muito
O desejo de comer não está relacionado à fome, mas ao descontrole imediato
Continuar comendo mesmo quando já está satisfeito
Episódios de descontrole em que se ingere muita comida
Não conseguir parar de comer
Comer muito rápido, sem perceber quantidade
Sensação de prazer intenso durante o ato compulsivo
Como ocorre a compulsão alimentar?
Diversos fatores estão relacionados, geralmente nunca é uma causa isolada ou específica no desenvolvimento do transtorno da compulsão alimentar. A princípio destaca-se:
Fatores Psicológicos
Fatores Genéticos
Fatores Comportamentais
Fatores Biológicos
Ciclo Compulsão Alimentar
O paciente compulsivo além de conviver com os sintomas que causam muita ansiedade e sofrimento, acabam repetindo um ciclo vicioso em relação à alimentação. É natural que a pessoa se sinta muito mal pela repetição de comportamentos dos quais não gosta, por outro lado apesar de investir muitos esforços para mudar o cenário, nada funciona.
Como avaliar a Gravidade?
Para avaliar a gravidade, levamos em consideração a intensidade e frequência dos episódios compulsivos.
Leve – De 1 a 3 episódios por semana.
Moderada – De 4 a 6 episódios por semana.
Grave – De 7 a 12 episódios por semana.
Extrema – Mais de 14 episódios por semana.
Ainda que o estágio da doença esteja em um nível considerado leve é extremamente importante o tratamento, isto porque os episódios não diminuem com o passar do tempo, ao contrário, podem aumentar muito.
Quando procurar Tratamento?
Isso varia muito para cada paciente. Alguns buscam quando o peso está aumentando, outros quando não aguentam mais lidar com o descontrole.
O que vale você se perguntar é: Eu estou efetivamente conseguindo controlar esta situação? (e aqui eu não falo do peso e sim de conseguir controlar os impulsos). Um dos grandes problemas é que, muitas vezes, os paciente não identificam a compulsão alimentar e acabam demorando muito para buscar ajuda profissional.
Psicoterapia para Compulsão alimentar
Você sabe o que é a compulsão alimentar e o que ela pode causar na sua vida? O comportamento alimentar é determinado não apenas pelas necessidades, mas também pelos conhecimentos adquiridos no passado. Embora a necessidade de energia crie uma atração biológica como a fome, o comportamento específico (o que uma pessoa vai comer) é influenciado por hábitos formados e estratégias de pensamento.
Embora a nutrição seja certamente uma necessidade fisiológica, a motivação psicológica também influencia o comportamento alimentar, tanto saudável quanto patológico. Por exemplo, a necessidade de comer pode ser desencadeada não apenas pelo desejo de “se alimentar”, mas também por emoções positivas (por exemplo, felicidade) e negativas (por exemplo, raiva, depressão).
Não menos importante é desempenhado por atitudes sociais internas, normas e expectativas em relação ao consumo de alimentos.
Uma vez que todos os transtornos alimentares podem na maioria das vezes ser causados por várias razões psicossociais (como problemas na família, no trabalho, etc.), a psicoterapia é um excelente meio de corrigir e tratar esses transtornos.
A ideia principal deste método é que todos os nossos pensamentos, desejos, insatisfações, etc. refletido em nosso corpo físico. Isto é, se alguma vez houve insatisfação, medo, raiva, raiva, irritação, estresse, então tudo isso deixa uma marca em nosso corpo na forma de certos blocos musculares ou grampos.
Libertando o nosso corpo através de certos procedimentos (massagem, respiração, movimentos, etc.), retiramos todas essas pinças uma a uma.
Simultaneamente com a remoção dos bloqueios, um processo de recuperação ocorre no nível mental – removemos os estereótipos de comportamento estressante em nossas mentes, que se arraigaram em nós juntamente com o medo, a raiva e outras emoções negativas.
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